segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ressucitada!!
Pois é. E eis que nem toda traição é mortal, pelo menos não definitivamente. Mortal até certo ponto sim, pois que certamente morremos internamente, visto que algo que já não exixtia precisava morrer, havia a necessidade de aceitar que a autoimagem estava distorcida, aquela imagem deturpada e defeituosa não me pertencia e precisava morrer. Assim sendo, após a minha morte, renasci das cinzas qual Fênix raivosa, causando tormentas nos mares e incomodando o sono dos "deuses" inseguros de minha nova persona de Vênus.
Feliz, afinal de contas i was borne to be a Venus. Só tinha me esquecido disso.

terça-feira, 30 de março de 2010

Do amor e outros demônios...


Pós-morte...
" Tenho vergonha de contar-lhes que eu andava nas nuvens. E lamento mais ainda ter de lhes dizer que me sentia como se já o conhecesse há muito tempo. E vou agravar as coisas, contando ainda que achava que niinguém me entendia do mesmo jeito jeito que ele. E, como perdi toda a credibilidade com vocês, também posso dizer que que não sabia que era possível ser tão feliz. Mas não vou forçar a barra contando que ele me fazia sentir segura, sexy, inteligente e meiga... E sabia rir e era bom de cama..." (Trecho do livro Melancia, de Marrian Keyes.)
Eh Claire, eu sei exatamente o que vc sentiu qndo tudo virou bosta!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Eu de novo! (11/01/06,)


Poyesis, primeiro encontro após o mais intenso dos primeiros... estava eu a fumar e escrever enquanto você não chegava... saíu isso.
Eu de novo!
... por todos os lados, fumaça!
... alguns olhares ansioos, outros concentrados numa qualquer conversa interessante...
Suspirar de olhares curiosos! Há, talvez por querer saber o que escrevo...
O que escrevo?
O que escrevo?
Fumaça, Beatles, e mais olhares!
Humm... queria agora um chocolate...
Led Zeppellin, Cheiros, línguas!
e eis que o suspirar de orgasmos monocromáticos ganhou mais cores.
... carteiras, dinheiro pouco, e mais olhares ansiosos.
Um pouco de suficiencia talvez!
E mais um tragar de agora pouca ansiedade.
Letras que não dizem quase nada, olhas que não falam quase tudo.
E música, um pouco de quase-melhor-boa-música.
Poucos suspiros de inspiração e mais monóxido de carbono com cheiros diversos.
... saudade da proximidade de peles ávidas por satisfações quaisquer...
Como morrer suavemente ao sabor de pêssegos!
Céu ultra-marine escuro, vazio de luz...
Janelas - e ... chegou!

Nane (Crônicas)

Madrugada de hoje (03/01/06)

 

E o tempo passa... e o tempo passa!
Agora eu sei que o nosso grande amor não poderia ter sido de verdade, você nunca me amou... não do jeito, aquele jeito, que eu sempre quis ser amada... não por você (especificamente), mas por qualquer que fosse! Lembra, aquele amor que eu disse ter certeza de que jamais alguém teria por mim?
Por quanto tempo ainda terei essa certeza?
Sabe, todo verdadeiro amor é eficazmente correspondido... devia!
Agora eu sei que pode, eu não ter te amado tanto, rsrsrs.
Onde estará o meu amor? O meu.
Em algum ligar, será que anseia por mim???
Por quê que a utopia tem que permanecer utopia?
Será que alguém conseguiria me fazer superar você? Será mesmo que você precisa ser superado?
Estou tão cansada!
Eu cansei de doer!
Tanta frivolidade, tanta fulgacidade... pra quê?
Tnato vapor barato...
suspirar de orgasmos monocromáticos... sinto falta das cores!
Sinto falta do azul.
Sinto falta da harmonia!
Eu tenho tido tantas facilidades vazias, tantas felicidades fugidias... é tudo tão pouco...
São todos previsivelmente tão pouco.
Onde foi parar a minha sifuciência?
Onde foi parar o Meu amor (próprio? amar?)
Não adianta procurar na França o que não consigo encontrar dentro de mim mesma. e só aqui posso encontrar...
e o tempo passa, e o tempo passa
... Eita vida estúpida!

Nane. (Crônicas)

Oh sim, eu estou tão cansado, mas não pra dizer: que eu não acredito mais em vc!
Com minhas calças vermelhas, meu casaco de general, cheio de anéis...
Vou descendo por todas as ruas e vou tomar aquele velho navio.
Eu não preciso, de muito dinheiro, graças a Deus, e não importa honey...
Oh sim, eu estou tão cansado, mas não pra dizer, que eu tô indo embora!
Talvez eu volte, um dia eu volto, mas eu quero esquecê-la, eu preciso!!
Oh minha grande, oh minha pequena, oh minha grande obsessão!
baby, honey baby.
Ando tão a flor da pele, que qualquer beijo de novela me faz chorar...
Ando tão a flor da pele, que até olhar flor na janela me faz morrer.
Ando tão a flor da pele, que o meu desejo se confunde com a vontade de nem ser.
Ando tão a flor da pele, que a tua pele tem o gosto do juízo final.
Um barco sem porto, sem rumo, sem vela, cavalo sem cela...
às vezes me preservo, noutras suicido.

Vapor Barato (Zeca Baleiro.)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

...

Não me deixe...
Devemos esquecer tudo que pode ser esquecido, que já tenha passado. Esquecer os tempos dos mal entendidos, tentando saber como esquecer as horas que ás vezes mataramcom sopros de por que. Coração de felicidade não me deixe, não me deixe, não me deixe... Eu vou te oferecer pérolas de chuva vindas de paízes onde não chove. Eu vou cavar a terra até a minha morte para cobrir teu corpo de ouros e luz, Eu criarei a terra onde o amor será rei, onde o amor será lei e tu será rei. Não me deixe, não me deixe, não me deixe... Eu inventarei palavras sem sentido que só você compreenderá, Eu te falarei sobre os amantes que viram duplamente cujos corações incendiaram-se.Eu te contarei a história deste rei morto por não poder te reencontrar. Não me deixe, não me deixe, não me deixe... Nós frequentemente vamos renascer do fogo, do vulcão antigo que pensamos estar velho demais, e nos é mostrado em terras que foram queimadas, nascendo mais trigo do que no melhor abril. E quando vem a noite com um céu flamejante, o vermelho e o negro não se casam mais. Não me deixe, não me deixe, não me deixe... Eu não vou mais chorar, eu não vou mais falar, Eu me esconderei para te contemplar a dançar e sorrir, e pra te ouvir cantar e rir. Deixe que eu me torne: Sombra de tua sombra, a sombra de tua mão, sombra de teu cachorro, Não me deixe, não me deixe, não me deixe.
Ne Me quittez pas, por Maysa.

...

Joana Francesa

Chico Buarque


Tu ris, tu mens trop
Tu pleures, tu meurs trop
Tu as le tropique
Dans le sang et sur la peau
Geme de loucura e de torpor
Já é madrugada
Acorda, acorda, acorda, acorda, acorda
Mata-me de rir
Fala-me de amor
Songes et mensonges
Sei de longe e sei de cor
Geme de prazer e de pavor
Já é madrugada
Acorda, acorda, acorda, acorda, acorda
Vem molhar meu colo
Vou te consolar
Vem, mulato mole
Dançar dans mes bras
Vem, moleque me dizer
Onde é que está
Ton soleil, ta braise
Quem me enfeitiçou
O mar, marée, bateau
Tu as le parfum
De la cachaça e de suor
Geme de preguiça e de calor
Já é madrugada
Acorda, acorda, acorda, acorda, acorda

Casamento...

Como num romance O homem dos meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um!
Só que num relance, os seus olhos me chuparam
Feito um zoom...
Ele me comia/ Com aqueles olhos
De comer fotografia, Eu disse cheese!
E de close em close fui perdendo a pose
E até sorri, feliz!
E voltou, me ofereceu um drinque, me chamou de anjo azul
Minha visão foi desde então ficando flou


Como no cinema, me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz!
Eu, feito uma gema me desmilingüindo toda
Ao som do blues.
Abusou do scoth, disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please!!
Xale no decote: disparei com as faces
Rubras e febris!!
E voltou, no derradeiro show com dez poemas e um buquê.
Eu disse adeus, já vou com os meus numa turnê...

Como amar esposa!! Disse ele que agora: Só me amava como esposa, não como star
Me amassou as rosas, me queimou as fotos
Me beijou no altar¹
Nunca mais romance, Nunca mais cinema,
Nunca mais drinque no dancing, Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca, Uma rosa nunca, nunca mais feliz...


Nunca mais romance, Nunca mais cinema,
Nunca mais drinque no dancing, Nunca mais cheese!
Nunca uma espelunca, Uma rosa nunca
Nunca mais feliz...

a História De Lily Braun
(Edu Lobo
/ chico Buarque)
... a história de Nane, rsrsrs.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Tá difícil...

Eu sou uma grande mulher...



Mas nem por isso tema respirar fundo ao meu lado, pois que respeito as fraquezas alheias já que tenho consciência de também ser humana e falível!
E como eh bom poder ser fraco!
Nesta simples complexidade de minha alma eloqüente, é bom perceber que ainda sinto medo. Ou não!
Queria também um cigarro...
Umas taças de vinho tinto suave!
Beber, amar, errar, não me arrepender!
Queria fazer loucuras, sem ter que achá-las loucuras.
Aceitar que em mim há pedras mas também há flores!
Queria não ser tão romântica, como enfim todas as mulheres já cansadas de toda essa modernidade!
Queria não ser tão ingênua!
Parar de idealisar um pouco e aceitar os fatos como são!
Queria não ter tanto medo de não ser feliz!
Queria que aquele mágico momento, ... tivesse significado alguma coisa, ou que ao menos pudesse esquecê-lo ou talvez mesmo aceitar que foi só mais um momento!
Por quê que a vida tem que ser de momentos? Se dela eu espero mais que isso?!!
Queria, na verdade, não querer tanto!!! E talvez me contentar...
Mas ainda não sei fazer isso!
Porque metade de mim é o que sinto e a outra metade eu não sei!
Sim, eu também às vezes não sei ao certo quem eu sou.
Porque metade de mim é o que eu tento viver, e a outra metade, Vulcão!!
Queria conseguir não ser tão intensa...
Mas amiga, eu também não posso fugir do que sou!
Vivendo tudo intensamente!
Sentindo tudo profundamente!
Poq isso, não zombe dos meus sentimentos, nem os menospreze... eis que eles, mesmo os mais tolos, são verdadeiros e tão intensos quanto a minha arte!
Essa grande mulher, nascida agora dos recônditos de minha alma, já está cansada! Nem bem chegou e já se frustra com o que o mundo a oferece!
Mas a vida é muito mais que isso, e ISSO é só o começo.
Nossa velha ilusão de escolha, mera ironia da vida!
Queria saber amar, pra não ficar esperando alguém que caiba nos meus sonhos!!kkkkkkkk Já dizia, e bem sabia o que dizia, o grande Cazuza.
Não tenha medo dos seus sentimentos...
Um "baseado", poder ser realmente livre como pensava que era!
Que ao olhar pra trás me lembre de um sorriso dado outrora, e que essa lembrança se trnsforme na paz que eu mereço.
Ou que pelo menos acabe com essa tensão que me corrói por dentro!
Porque não há diferença entre o que faço e o que sou!
Que eu consiga derrubar todas as máscaras que me impedem, impostas pela insegurança, de me mostrar como sou.
E que a minha fulgacidade e sagacidade não assustem!
Pois que dos meus olhos saem chamas, e na minha respiração exalo altivez!!
É que eu tenho uma alma ardente, kkk!
E, repito, sou uma grande mulher!
Mesmo que eu ainda não saiba o que isso significa ou tenha esquecido do peso dessas palavras!
Como o azul e vermelho, sinestesia, sensações abstratas de minha alma.
Mas hoje eu posso respirar, suspirar e me sentir satisfeita!Eis que percebo que se ainda estou aqui...
Ainda posso tentar! Ainda há vida. Ainda busco exasperadamente que ela me surpreenda!
Eu sou uma mulher...
E não tenho medo do fracasso, ...
nem de mim mesma!
Queria que alguém entendesse que eu sou só mais uma mulher, tentando entender o mundo, ou pelo menos tentando fazer a vida valer à pena!
Pra que isso tudo que escrevi enfim faça sentido!!!


Nane! (escrito dia 04/09/04