segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Pouco ou Nada.




Não basta falar que ama e achar que isso é a coisa mais óbvia é natural do mundo.
Não basta encostar e forçar o toque com sorriso sem graça, e achar que está se dando muito.
Não basta dizer aos outros o que parece fazer, e acabar nem fazendo nada.
Não basta a torcida alheia, se você na verdade não está nem muito aí.
Não basta ter a intenção, se intenção não aquece, não acelera o coração, não acalenta a tristeza.
Não basta não fazer o pior, se também não fizer o melhor!
E baby, dessa vida eu já sei que mereço e quero somente o melhor!
Então, se não for pra ser, fazer, querer, dizer e mover TUDO, de mim acabará tendo quando muito - nada.
"Nada?! Nada?! Onde estará Nada, aquela que indiferente ao nome, no passado, já representou tudo. Deve estar a vagar pelo Tártaro... acariciando Titãs e acalentando os Equivocados...
Ah, Nada... Aquele cujo nome já declara a inobservância do ego, pouco envaidecido de se mostrar ou desvendar, apenas sendo e servindo independente da ressonância e retorno, já mostra abertamente a que veio. Sofre. Mas faz! Foge de si para ser, fazer, mover e doar Tudo, esquecendo de si e de seu nome. Pois assim é que deve ser."
Incondicional?
Nada nesse mundo é incondicional!
Nada, nesse mundo, é incondicional.
Sentimento, é incondicional- a nada se condiciona, a nada freia, nem por nada.
Já as escolhas, bem, as escolhas dependem sempre das condições, do atrito, da dor. 
O Sensei hoje falou muito verdadeiramente quando disse que só se tem medo de mudar quando a dor não é suficiente... Quando a dor é muito maior que o medo da mudança, você muda!
E eu, eu amo. Mudando, cismando...
Para bom entendedor, uma arqueada de sobrancelha e um gesto de negação com a cabeça bastam.